A terra tremeu nesta terça-feira (3), em Bonito — distante 250 km de Campo Grande —, e moradores afirmam ter sentido. Contudo, o ‘susto’ pode ter sido amplificado por uma ação rotineira, mas que mudou de horário.
A Rede Sismográfica Brasileira confirma que houve um abalo sísmico de 1,7 Mlv no município, nesta terça-feira, porém a magnitude é muito pequena para ser sentida por moradores.
Acontece que, também nesta manhã, uma mineradora instalada no município realizou uma explosão de rotina, mas em horário pouco habitual. O gerente da Calluz, Elias Araújo, explica que as explosões para extração de calcário acontecem geralmente no fim da tarde, e hoje foram de manhã.
A explosão é rotina, acontece todos os meses, mas hoje causou burburinho na pequena Bonito. Vários moradores disseram ter sentido tremores e barulhos altos e ficaram confusos com a origem.
“Usamos cargas bem abaixo dos níveis de controle e temos toda a documentação necessária. Mas, quando as explosões acontecem, há propagação de som, que os moradores confundem com tremor”, afirma o gerente.
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Tremor recente em Sonora m3m5h
Na madrugada de 13 de maio, foi registrado um tremor de terra em região de Mato Grosso do Sul, próximo ao município de Sonora, distante 360 km de Campo Grande. Até o momento, não há registro de que o tremor tenha sido sentido por moradores.
De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira, o abalo sísmico foi registrado pelas estações na magnitude preliminar calculada em 3.5 mR. Os dados são analisados pelo Centro de Sismologia da USP.
O último tremor registrado no Estado ocorreu em Miranda, no dia 28 de abril, e teve magnitude 1.6 mR. Até agora, em 2025, Mato Grosso do Sul registrou oito tremores de terra, com magnitudes entre 1.6 mR e 3.5 mR.
Segundo informações da Rede Sismográfica Brasileira, tremores de terra de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil. Em geral, esses pequenos sismos são de origem natural e ocorrem devido à liberação de esforços acumulados na crosta terrestre.
Fonte: Jornal Midiamax
